NOTA (1)  PROJECTO

Palavras-chave: Arte, produção tridimensional, instalação, espaço, Arquitetura.
Conjunto de esculturas propostas por Artistas convidados, produzidas/executadas pelos alunos (contextualização de cada obra, produção de textos).

Este projecto prevê outras actividades de carácter lúdico e pedagógico relacionadas com arte pública efémera, graffiti, happenings e land art.
 

NOTA (2)  TACA =  TÁ vora + C ontemporâneo + A rte

Fernando Luís Cardoso de Meneses e Tavares de Távora (Porto, 25 de Agosto de 1923 - Matosinhos, 3 de Setembro de 2005) foi um arquitecto português estabelecido no Porto, decano dos arquitectos portugueses.
Fernando Távora foi um dos fundadores da chamada "Escola do Porto", mestre de Siza Vieira e Souto Moura. Introduziu a partir dos anos 50, uma reflexão que não existia em Portugal, sobre o papel social da arquitectura, em oposição às realizações e aos discursos oficiais da época, a arquitectura contemporânea. Como criador de uma nova lógica de construção, prestou sempre atenção às paisagens originais, utilizando-as como dados culturais que devem ser integrados no diálogo com a construção final.
No domínio pedagógico, a sua acção foi muito significativa na afirmação do curso de Arquitectura da Escola de Belas Artes do Porto (mais tarde Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto) e no curso de Arquitectura do Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra que ajudou a construir no final da década de 1980
Hoje existe um prémio de arquitectura com o seu nome - Prémio Fernando Távora.

ACÇÃO (1) A4


NOTA (3) MINIMALISMO

Surgido como reacção à hiperemotividade e ao Expressionismo Abstracto que dominou a produção artística da arte nos anos 50 do século XX, o Minimalismo, que se desenvolveu no final dos anos 60 prolongando-se até à década de 70, apresenta a tendência para uma arte despojada e simples, objectiva e anónima. Recorrendo a poucos elementos plásticos  e de composição reduzidos a geometrias básicas, procura a essência expressiva das formas, do espaço, da cor e dos materiais enquanto elementos fundadores da obra de arte. Para caracterizar este movimento artístico pode empregar-se o célebre aforismo do arquitecto Mies Van der Rohe "menos é mais".
Uma das principais influências desta corrente foi o pintor suprematista Kasimir Malevitch e as suas criações artísticas abstractas que levavam ao limite a simplificação geométrica.
O artista minimalista mais representativo foi o pintor Frank Stella, conhecido pelas suas pinturas austeras, constituídas por linhas e riscas de cor, paralelas, e pelas formas variadas e irregulares, embora geralmente simétricas, dos quadros.
Embora tenha começado na pintura, a Arte Minimalista conheceu o seu maior desenvolvimento na escultura. Os escultores usam normalmente processos e materiais industriais, como aço, plástico ou lâmpadas fluorescentes, na produção de formas geométricas, explorando as relações espaciais e a capacidade de a escultura interagir com o espaço envolvente, apostando na experiência corporal do próprio espectador.
Destacam-se as obras de Donald Judd, com as suas caixas uniformes em madeira, metal ou acrílico, pintadas com cores fortes, de Dan Flavin, com esculturas produzidas com tubos de luz fluorescente, de Sol LeWitt, com as construções em cubos e pinturas geométricas e de outros artistas como Robert Morris, Carl André, Richard Serra e Yves Klein.

NOTA (4) ÂNGELO DE SOUSA_1938-2011

Ângelo César Cardoso de Sousa (Maputo, Moçambique, 2 de Fevereiro de 1938 - 29 de março de 2011) foi um artista escultor, pintor, pedagogo e desenhador português. Conhecido por experimentar continuamente novas técnicas nas suas obras, foi visto como um estudioso da cor e da luz que explorou o minimalismo de uma forma radical.
Apesar de ter nascido na então Lourenço Marques, Ângelo de Sousa mudou-se para o Porto em 1955Escola de Belas-Artes, onde se licenciou em pintura com a nota máxima de 20 valores, o que o levou a fazer parte, com Armando Alves, Jorge Pinheiro e José Rodrigues, do grupo denominado «Os Quatro Vintes». matriculando-se na
Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e do British Council na State School of Art e na Saint Martin's School of Art, em Londres, em 1967 e 1968.




NOTA (5) PCR

Pedro Cabrita Reis nasceu em 1959, em Lisboa, tendo estudado na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Paralelamente ao desenho e pintura, a sua atividade inclui trabalhos de cenografia para teatro e intervenções, como a decoração do bar lisboeta "Frágil".
A obra pictórica, produzida na década de 80, caracteriza-se pela grande dimensão dos suportes, onde se representam objetos do quotidiano, reordenados em ambientes enigmáticos.
Na segunda metade dos anos 80, diversifica as modalidades de expressão, passando da pintura à escultura e à instalação. À diversidade de formas apresentadas a partir de materiais como o chumbo, o vidro, o espelho, os objetos reutilizados, o ferro e a madeira, acrescenta jogos de luz.
A sua obra faz referência a universos temáticos e formais em torno da representação de alguns dos seus símbolos (redes, espirais, labirintos e cruzes), revelando um sentido global de depuração, patente na austeridade das cores predominantemente utilizadas (negros, terras, óxidos, cinzas, castanhos) e na gestão de efeitos de luz e de brilho. Paralelamente valoriza sinais superficiais de degradação e de erosão como que provocados pelo desgaste do tempo. As suas obras tornam-se assim melancólicas ruínas da era industrial.
As suas instalações revelam qualidades de integração e de transformação espacial, com acentuado efeito plástico.
Expõe desde 1981, com alguma regularidade.
Em 2000 foi distinguido com o prémio de artes plásticas atribuído pela Associação Internacional de Críticos de Arte.


NOTA (6) RUI CHAFES


 NOTA (7) REPRESENTAÇÃO OFICIAL PORTUGUESA NA
54ª EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE ARTE - LA BIENNALE DI VENEZIA
4_JUN > 27_NOV_2011

Francisco Tropa é o representante de Portugal na 54ª Exposição Internacional de Arte – La Biennale di Venezia. O artista, cuja obra ocupará o Pavilhão de Portugal na próxima Bienal de Veneza, foi seleccionado por Sérgio Mah, nomeado curador desta representação oficial sob proposta da Direcção-Geral das Artes do Ministério da Cultura de Portugal, instituição responsável pela organização e produção da participação nacional. Desde 1997 a Direcção-Geral das Artes tem assegurado regularmente as representações nacionais na Bienal de Veneza, numa linha de participação de elevada qualidade que tem vindo a traduzir-se em resultados excelentes junto do público e da crítica especializada, tanto a nível nacional como internacional. Em 1997 Portugal foi representado pelo artista plástico Julião Sarmento, seguindo-se as participações de Jorge Molder em 1999, João Penalva em 2001, Pedro Cabrita Reis em 2003, Helena Almeida em 2005, Ângela Ferreira em 2007 e Pedro Paiva e João Maria Gusmão em 2009.